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A invenção das ONGs: do serviço invisível à profissão impossível

Autores/Participantes : Leilah Landim

O objetivo deste trabalho é analisar os processos através dos quais organizações “de assessoria e apoio”, ou “a serviço dos grupos e movimentos populares” – durante a maior parte da sua história sem um nome que as reconhecesse conjuntamente – se transformaram em “ONGs”. Essas organizações privadas não empresariais dedicadas à ação social no espaço público, em benefício de camadas excluídas da população, são analisadas enquanto um conjunto estruturado ou um campo – que se constrói nas duas últimas décadas, no país. Faz-se, portanto, a história da produção de uma categoria social. Uma história que pressupõe a reconstrução de trajetórias de determinados grupos ou agentes saídos fundamentalmente de setores variados das classes médias e que se encontram na criação tanto de organizações, como de uma ocupação profissional sui generis.

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Universidade Federal do Rio de Janeiro