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Covid-19 é uma questão de justiça social: a resposta de uma fundação comunitária brasileira
Em 18 de março de 2020, o governo determinou o fechamento de escolas públicas, organizações sem fins lucrativos e outros serviços públicos que prestam serviços essenciais às famílias mais vulneráveis da região da Grande Florianópolis (SC/Brasil). As crianças em vulnerabilidade social, em particular, dependiam da comida que lhes era oferecida na escola ou de organizações sem fins lucrativos locais. Ao mesmo tempo, os trabalhadores informais começaram a perder sua renda em função de isolamento social. Foi uma onda de perdas que evidenciou ainda mais o quão desigual é a região. Pessoas em situação de vulnerabilidade social rapidamente começaram a sentir medo: não apenas do vírus Covid-19, mas também o medo da fome, o medo de não ter acesso à água potável, o medo de não ter renda etc. No mesmo dia, 18 de março, organizações de base comunitária, parceiras do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM) começaram a mobilizar suas comunidades e a lançar campanhas de arrecadação de fundos para garantir que os alimentos chegassem aos mais necessitados.
Originalmente publicado aqui pelo Global Fund for Community Foundations (GFCF) e traduzido para o português pela Rede de Filantropia para a Justiça Social.
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