A competição e a incerteza financeiras representam alguns dos desafios das organizações da sociedade civil (OSC). A inovação social é um dos fatores-chave para sobreviver nesse cenário e um pré-requisito para que as organizações continuem relevantes num mundo competitivo e hiperconectado. O objetivo deste artigo é discutir a implantação de “capacity building”, ou seja, a construção de capacidade nas rotinas de gestão, relacionamento e cultura organizacional das OSC e seu vínculo com a capacidade de inovação de tais organizações. O principal resultado do artigo é a consolidação de um framework conceitual que relaciona sete dimensões da construção de capacidade com o processo de inovação social.